quinta-feira, 11 de abril de 2013

Rogério Carreira

Rogério Carreira

Rogério Paulo S. Carreira ( RP ) , nascido e apaixonado por Lisboa a 16 de Janeiro de 1978. tem como grandes paixões o filho Bruno Carreira de 8 anos, o desporto ( futebol em particular onde fui praticante durante 18 anos ) e a escrita, onde encontro, a minha a única forma de desabafo, dando voz ao coração e
e expressão a alma.
Que me lembre, sempre escrevi, mas de uma forma pessoal e intima. Tao pessoal que, a não ser as pessoas que me acompanhavam intimamente, todos desconheciam que o fazia, incluindo, amigos e família,
Há 9 meses atrás, ganhei coragem e tentei mostrar ao mundo, todo o meu sentimento expressado e hoje, tenho orgulho em ser reconhecido e valorizado pelas pessoas que me acompanham.
Agora, faço da escrita um sonho, onde tento divulgar o meu trabalho, para que um dia, todas as minhas palavras, passem das minhas folhas brancas, para ( quem sabe?! ) um livro.

Ate la, podem consultar todo o meu trabalho no meu blog.


BLOG:

TUDO POR AMOR
http://carreiraroger.blogspot.pt/


PÁGINA FACEBOOK:

RP-AMOR E A LUA
https://www.facebook.com/RpAmorELua.





Anjo cheio de amor

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Tenho nos olhos,
A forma de coração
E no meu peito
Bate o som da paixão.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Venho da lua,
O local dos loucos amantes
Dos doidos apaixonados.
Dos tristes amados.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Ando num território
Entre a desilusão e a esperança,
No meio, do passado e do futuro,
Percorrido com amor e pânico.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Nesta vida que desfalece
O meu sorriso vem com sangue
E gota a gota,
Decoro estas folhas brancas com amor,
Em todas as palavras que escrevo.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Venho a este mundo
Em busca de uma luz
De uma vida como as outros.
Com amor!

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Trago comigo
As rosas esquecidas no inferno
Para oferecer,
A mulher do sorriso nos olhos.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Onde estas tu, mulher?
Não te encontro.
E para já,
Não passas do meu sonho.

Sou um anjo.
Não do amor
Mas cheio de amor
E também me assiste
O direito a viver.
Sou sentimental e afectivo
E quando me entrego, e por inteiro.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Procuro-te e enquanto não te encontro,
Movo-me lentamente,
Por dentro do meu sonho
E procuro-te

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Ali esta a lua...
Volta a chamar-me.
Por isso, espero-te
E espero-te.

Sou um anjo.
Não do amor,
Mas cheio de amor.
Enquanto não chegas
Eu, o anjo cheio de amor,
Partilho amor no mundo,
Oculto o rosto
E choro nas mãos.

RP /Rogério Carreira
Lisboa



Provavelmente, o meu ultimo texto para ti

Vejo-te.
Sinto-te,
Mas já não procuro.

Quero-te.
Desejo-te,
Mas já me controlo.

Amo-te, Amor.
Amo-te,
Mas já não sonho.

Tentei,
Lutei,
Mas não chegou....

Que batalha esta, do amor,
Que raramente,
Se atinge a gloria.

Luta-se e sofre-se.
Sonha-se e ilude-se.
Amor e desamor.

Mas lutava,
Tentava,
E caia,
Outra vez..

Mas chorava,
Calava,
E sofria,
Outra vez..

Porque te amo,
Amor.
Porque te quero,
Amor.
Mas já me controlo,
Amor.
Mas já não sonho,
Amor.

No fundo,
O que espero,
E um sinal teu.
Uma prova,
Uma luz,
Um raio do teu sol.
Algo, que faca iluminar,
O caminho da ilusão
E a rota que marquei
No teus olhos,
Para que te traga ate mim.

No entanto,
Ou leio mal
Os teus sinais
Ou interpreto, sempre,
De forma errada.
Ou então,
Não existe
Sinal algum....

Assim,
Enquanto o sinal não chega
E como sinto,
As batidas do teu coração
Cada vez mais longe....

Quero que saibas isto.

No caso,
De deixar de haver luz,
Em todas as tuas noites,
No caso,
Dos ecplises,
Deixarem de acontecer...

Que fiques certa,

Que dei-te tudo,
Do homem que sou.
Admito,
Por vezes frio,
Mas repito,
Dei-te tudo,
Do homem que sou.

Vieste vestida
De espanto,
Calcada de fascínio,
Trouxeste-me o amor
E mostraste-me.
Deixaste-me deslumbrado
E fascinaste-me.

Em troca,
Ensinei-te o caminho
Da lua
E em vez de te mostrar,
Ofereci-te o amor.

Dei-te a conhecer
O meu coração
E fiz dele,
O teu coração.

Lembra-te,
De como ele e bom.

Relembro-te,
Que fiz tudo,
Mas tudo,
O que estava
Ao meu alcance.

Recorda-te,
Das baladas,
Das palavras,
Das madrugadas,
Do sol,
Da lua,
Da paixão,
Do desejo,
Daquela tarde.........
Do eclipse,
Da nossa curta,
Mas intensa historia,
Do amor,
Do nosso amor.

Como todos,
Dramático,
Pecador,
Sofredor.
Mas magico,
Intenso
E apaixonante.

Agora vou partir....
Com o coração
Destroçado,
Com um sonho,
Arruinado.

Mas agradecido,
Lisonjeado,
Orgulhoso,
Por me teres
Dado a conhecer
O amor
E ate esperançado,
Por saber,
Que um dia,
Outro sol do amor
Voltara a brilhar.

Assim, como não gosto
De ficar,
Entre dois capítulos,
Mais tristes,
Da minha vida

Digo-te....

" Adeus amor,
Adeus meu sol " ,

Viro a pagina
Do meu caderno,
Pego na caneta

E começo a escrever
O resto da minha historia.....

P.S. Nunca te esqueças,
Tu és o Sol
Eu sou a Lua.
Os futuros ecplises,
Homenagearão
Este amor.

RP /Rogério Carreira
Lisboa



Hoje, não quero romances
.
Hoje,
Quero-te devassa,
Prazer carnal,
Puro desejo,
Despir a tua pele,
Para vestires a minha
.
Hoje,
Desejo o delírio e a loucura,
As fantasias e obsessões,
Os desvairos eróticos
Não dar tréguas
E ocultar de imediato as provas
.
Hoje,
Tenho fome,
Estou faminto
Para te comer
E guloso para te degustar
Neste festim carnal
.
Hoje,
Quero-te com a boca seca
Para beberes depois
O sol dos meus lábios
Sacia-te com o meu sangue
E mata a tua sede com a minha seiva
.
Hoje,
Nesta cama de ninguém,
Neste delirante lençol,
Quero que respires
O meu respirar,
Que murmures
O que quero ouvir,
Mistures o teu gemido ao meu
E entrelaces a tua língua a minha
.
Hoje,
Entrega-te a mim
Vamos flutuar
Na chama de sacrifício
Onde a igualdade e o futuro
Se fundem neste presente
Faz-me delirar,
Nesta inquietação erótica,
Provoca-me,
Com a tua sensibilidade feminina,
Dilacera-me,
Com as tuas garras de paixão,
Arrepia-me e deixa-me fora de controle
Neste sofrimento pela carne
.
Hoje,
Tudo conspira a nossa favor
As árvores e as plantas,
Pássaros e insectos,
Todos os peixes e mamíferos
Juntam-se numa orgia da natureza
E se reparares,
Ate a lua e o sol,
Fecundam entre si
Num eclipse lindo e total
.
RP /Rogério Carreira
Lisboa



Uma noite.......

Uma noite, vais ver...
A tua voz ira perguntar por mim
E um eco
Respondera o meu nome
Que sem tu quereres
Foge-te pela boca

Uma noite, vais ouvir....
Que o silencio
Transforma-se lentamente,
Numa lamina afiada
Que rasga sonhos ilusões
E desconfigura qualquer destino

Uma noite, vais dizer....
Todas as palavras certas,
Escritas nas historias erradas,
Que se cansaram de esperar,
Pela historia,
Que não tinha historia nenhuma

Uma noite, vais sentir...
A magoa assustadora
Que o som dos meus passos,
Em todos os corredores vazios,
Provoca em ti

Uma noite, vais querer...
Que o meu nome
Seja tatuado nas tuas veias
Mas já será tarde,
Pois já não tenho,
Mais nada para dar

Por isso,
Antes que essa noite chegue,
Memoriza-me,
Com os olhos da tua alma
E grava,
As batidas do meu coração,
Para que,
Sempre que queiras,
Me possas reproduzir no futuro
Pois de mim,
E só a saudade que iras ter.

RP /Rogério Carreira
Lisboa



So para te ver sorrir

Quando o céu de veste
De negro,
Pinta-se de estrelas
E cobre-se de mistério
Que qualquer noite nos oferece,
E nos braços da lua,
Que procuro o teu abraço.
No seu luar,
Vislumbro o teu sorriso
Que me olha e que
Me faz amar.

Por ver-te assim,
Tão bela, com esse teu sorriso
De apaixonar, que faz reflectir
O meu luar,
No coração de quem ama,
No coração de quem quer amar.

Por isso, diariamente,
Espero, ansioasamente,
Que o dia feche as pálpebras, lentamente,
Para que a noite se vista de sonhos
E enquanto se pinta de estrelas,
Eu procuro a lua e o seu luar,
Só para te ver sorrir,
Só para te abraçar.

RP /Rogério Carreira
Lisboa



Olhos fechados

Continuo a pensar em ti,
Em mim,
Em nos.
As vezes pergunto-me,
Se não foi apenas um sonho.
Um sonho fugaz,
Ou mesmo efémero.
Talvez tenha sido acordado
Antes do tempo,
Ou então, não consegui dormir
Profundamente para que
Este sonho se fixasse
Agora, mantenho os olhos
Fechados, para que continue
Na incerteza, de ter ou não
Sido um sonho.

Já não estas, mas também,
Já não estou a sonhar.
Não quero abrir os olhos
E saber que não estas

Ficou o teu sorriso,
Será que estas ai
Se decidir não continuar,
De olhos fechados?

RP /Rogério Carreira
Lisboa