sábado, 9 de maio de 2015

Mãe



Mãe

Teu ventre foi a minha morada
Tua alma até hoje me guarda
Nas minhas lágrimas refletiu o teu sorriso
Teu corpo quente em silêncio calou meu grito

Nasci bendito fruto e irmão de todos
Filho pra uns, amor para os outros.
Bendita mulher que acolheu o meu espírito
E ensinou que só o bem abre os caminhos.

Cresci pisando em chão, não em vão!
Encontrei flores e alguns espinhos.
Valorizei cada percurso, cada pedra nessa vida estrada,
Sem tuas mãos me apoiei nas tuas palavras.

Sei que nada é ao acaso
Cada coisa tem seu devido tempo,
Tudo é obra do divino
Alimentou assim meu sentimento.

Anjo, quando em terra esconde as asas.
Dádiva ímpar, luz por natureza de essência inestimada.
Mãe.
Três letras. A mais perfeita poesia em mim guardada!

Heleno de Paula