domingo, 14 de agosto de 2011

LUIZA CAETANO:

LUIZA CAETANO: UMA PINTURA DE POESIA
 

Luiza escreve desde que aprendeu a juntar as letras.

Pintora de reconhecida carreira internacional, Luiza Caetano começou “pintando” seus poemas, de forma oficial, mais recentemente, conferindo às palavras a descodificação das cores com a liberdade e a autenticidade que fazem da sua obra um conjunto artístico que já lhe valeram alguns prêmios, tendo sido recentemente agraciada com o 1º Prêmio de cariz internacional LUSÍADAS (POEMA CANTO A LISBOA).

Participou em jornais de Portugal, Angola e França.
Também marcou presença em várias antologias, onde se destacou obtendo o 2º Prêmio na Antologia Delicatta II e o 3º Prêmio na mesma Antologia III.

Ganhadora por várias vezes com o 1º. Prémio na Comunidade “Proibido Proibir” (ORKUT) onde foi também considerada poetisa do ano 2008.
Na recém lançada Antologia da Alma (Jane Rossi), mais uma vez esta autora teve reconhecido o seu trabalho através de uma simbólica homenagem.

Destacada em muitos blogs de referência poética, igualmente dá corpo a diversas comunidades do Orkut, sendo que suas poesias se destacam em capa em diversos profiles.
Foi uma das primeiras colunistas do Jornal o Rebate. 

Publicou o seu primeiro livro "LISBOA IN VERSOS" que teve lançamento em São Paulo pela Editora AllPrint, e na Casa das Rosas onde foi homenageada pela Fundação ArteForum de Ana Garjan, igualmente lançado na Casa da Cultura LAURA ALVIM - Livraria D.Laura no Rio de Janeiro, com muito sucesso. Encontrando-se o mesmo na Bienal do Rio de Janeiro de 2009. O lançamento de seu livro no Brasil teve o destaque da TVORKUT.


Tem vários Blogs com seus poemas e pinturas:









"PRESENTE"

Não há promessas
nem futuro
entre nós.

Apenas o presente

Nada de compromissos,
apenas uma dádiva gratuíta
que nada espera, nada exige.

Não há projetos em comum,
somos apenas duas pessoas
que quase se desconhecem
e, por instantes se encontram
na vertigem do presente.

LuizaCaetano
Portugal


"A TERRA TREME EM PORT-AU-PRINCE"

Eis como tudo perde de repente
o significado de ser ou de não ser!
de estar, de querer ou do Poder!

Se até o Poder cai na súbita
derrocada da terra
que submerge os Crentes, os Pagãos
e os filhos de um deus menor.

A terra treme em
Port-au-Prince
chorando a natureza soterrada
de homens e crianças

numa amálgama de escombros
e membros
crucificados num ámanhã sem esperanças.

A terra treme
em Port-au-Prince!

LuizaCaetano
Portugal