quinta-feira, 18 de agosto de 2011

WALTER SILVA: O POETA DOLANDMAY


WALTER SILVA: O POETA DOLANDMAY


Walter Silva, nascido no dia 07 de março de 1973. Na cidade de Presidente Prudente-SP, atualmente residindo em Itu.

O poeta não adota nenhuma técnica literária, diz que nem sabe como funcionam estas regras.

Começou a escrever poemas por impulso próprio, ainda garoto e divulgá-los por incentivo de uma amiga, tentando demonstrar em seus textos a “Vida e o Amor”, a vida que ama! O Amor que eu sente!

Algumas idéias de Walter Silva, o poeta Dolandmay:

“Poeta? Não sei! Fingidor? Talvez! Se alguém um dia conseguir me explicar e, eu conseguir entender o que é ser Poeta ou fingidor, talvez eu possa me definir”.

Amigo? Sim! “De todos! Que me cercam... Eu apenas amo quem não me ama e por quem me ama, morro de Amor! É assim que hoje me defino, uma alma que Ama! Não guardo mágoas em meu peito, não julgo, não odeio! Para mim, ninguém nesta vida é mais do que ninguém. Somos todos iguais no que temos, Amor!”

“Não ama quem não quer amar! Sofre quem quer! Deus me colocou no mundo para ser feliz! Basta-me buscar! O segredo da felicidade está em nós mesmos, no nosso traçar, e na nossa conquista”!

“Não sou um sábio, sou apenas um homem modesto! Um dia eu escrevi: Prosperidade. Sim! Nesta Vida! Tão longe quero chegar! Não importa o que venham a me dizer... Não importa! O que eu venha a encontrar, eu sei o que este mundo tem pra oferecer!”

Inconstância, Sim! Posso até esperar... Nostalgia! Talvez, depende como vou viver, as aflições oferecidas, que podem falar, pela alma carregada de um apreciável ser! Felicidade! Apenas em mim carrego o segredo, vivendo, buscando, sem ter nenhum medo, do que possa a vir me dar alguma aflição!”

“Tão longe, sim! Vou buscar a prosperidade do corpo e da mente, é impossível a maldade, quando se tem no peito um Divino coração!” (Hoje estas escritas se encontram transformadas em Soneto)

FUNDAMENTO

Apenas faça de teus Dias a prova
das coisas que te espera, e com que
seja dos teus olhos a visão de Deus;
visto com que a tua fé é o que o agrada.

Poeta Dolandmay


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Jornal da Cidade Online
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Livro Vida & Amor Poeta Dolandmay

SINOPSE: Vida & Amor é um livro que se faz presente as verdades da alma compostas em versos de amor, sonhos, esperança e fé. Em cada palavra o Poeta nos retrata o “fundamento” do amor à vida. AUDAZ RESUMO De tudo que me deste nesta vida... Tanta ternura, encantos e fantasia, Um tanto de paz...



NO ALÉM DE MIM

Dou-te a concessão
A entrar nos meus sentidos,
A vincular o destino
Que te prendes à minha razão.

Deixo-te entrar nos meus dias
E nas minhas noites de solidão,
A tentar descobrir
As fúnebres e tensas cobiças
Que me altera o existir.

Libero-te a revelar a idolatria
Que me abrasa a alma,
Que se estende no louco sentir
Do meu imenso coração.

E quando estiveres no alívio
Da minha voz embriagada,
Cubra-me com o manto branco
Do querer que te dominas,
Que ambiciona e te envolves
Sob a minha louca paixão!

Poeta Dolandmay


A FADA DOS LÍRIOS

Se por simples perversão ela errasse
Em algum lugar da nossa história...
Dos contos, me ficariam à memória
Apenas a expressão do que me falasse...

Se por simples estrelas me contasse,
Os meus agrados ficariam em sua glória
E as minhas palavras compulsórias
Em cada um dos gestos que ela amasse...

Hoje trago de tua face o esquecimento,
Do que me dissesse nos momentos,
De quando tudo nos foi feito de magia...

Se Deus a fez no mundo pra enternecer,
Foi para ao coração eu compreender
Como o tempo a nossa história contaria...

Poeta Dolandmay


OS CAMINHOS

E são muitos os que tentam mudar a nossa história...
E o nosso destino, nos iludindo em conceitos de prazer,
Tentam nos empurrar em um mundo sem memória,
Fazendo-nos acreditar numa idolatria única pra viver...

Muitos os que prometem um mundo cheio de glória...
Beneficiando-se da nossa fraqueza interna e sem poder,
Levando-nos a acreditar numa vida irreal e imprópria...
Na ocupação espiritual que, por nós, fazem se exceder!

Sabem da verdadeira e única prova que há no mundo.
Conhecem a verdade, mas o engano é tão profundo,
Que os limitam a mirar o único e verdadeiro caminho...

Eis a sua frente à estrada certa, que não podeis desviar,
Nem ainda em promessas reais, e por tempo está a falar:
No caminho de Deus, não existe um único espinho!

Poeta Dolandmay


CÂNTICO A FLOR DOIRADA

Olhas o destino que a ti desses, e bela
Não digas ser apenas a frívola vida...
Mas vejas, que não tenhas mais garrida
Como as moças das antigas aquarelas.

Em feitiços fossem as cantigas delas...
Em benditas soais, por já, tua voz caída:
Que, portanto tu és a ensandecida
Com o teu infindo fulgor de estrelas...

Achocalhando as suas tranças doiradas,
Vais... e sonhas, vais... e cantas: ó lua,
Já que sois de ti o beijar das alvoradas...

Pois glória, alegria à suas mãos amigas!
Que, tua existência já se perpetua
Nas mais tão belas e infindas cantigas...

Poeta Dolandmay


Uma razão pra existir...

Tudo quer à imensidão,
Porque o coração existe, você ama.
Tudo ama sem sentir.
Porque o amor que canta é viver...

Tudo quer ver alegre,
Porque de vida extensa fica breve.
Você sorri.
Tudo sorri em fantasia.
Porque à esperança é enternecer...

Mocidade, não há de compreender.
Tudo nasce e se vai como se vem.
Cantamos e vivemos para sempre...
“O sol queima sem sofrer.”
(A lua ama sem sentir.)
Porque nada é de razão indiferente.

E o mundo gira, e nasce.
E você renasce.
E as flores crescem.
E o amor nos julga eternamente...

Porque tudo quer à imensidão,
Porque o coração existe, você ama.
Tudo ama sem sentir.
Porque existe uma razão pra existir...

Você feliz!

Poeta Dolandmay


PAIXÃO PERDIDA

Na melancolia d’um amor que não vivi,
Ando pelas ruas, na noite, ando assim...
Ao murmúrio no meu peito, dor em mim
D’uma paixão que no coração eu perdi!

Por um tanto estou preso, ando por aí
A viver o amor que me fingiu não ter fim...
Olha-me, sou o aroma triste d’um jardim
Que a flor se ganha; quando se, vê caí...

Tanto procurei na minha alma esquecer...
Os enganos avaros, pra não me perder
Nestas noites devassas que a vida me dá!

Assim, eu vou seguindo por onde ando...
E, por encontrar o amor, vou sonhando
A deparar com a paixão que em mim não há!

Poeta Dolandmay


ANTES SEU ADEUS...
(A luz de bela)

Fizeste de mim tão cedo esplendor
Ainda nas ternuras do passado...
Quês ao luar, outrora, lado a lado,
Vivo e endoidecido te eras amor;

Oh, que de ti, em mim, era primor!
Mulher-encanto, sem quer brocado,
Que de meu coração condenado,
Eras-me tão quente e de alto fulgor...

Via-mês pela paixão eu não perecer
Nem que julgado fosse em vão,
E por nada apagar em seu infinito...

Mas por instante, num entardecer,
— Por fim seu luar na imensidão;
“Quês agora tu és todo o meu grito!”

Poeta Dolandmay


VOCÊ É TODA A MINHA LUZ

Quando nesse mundo eu não tiver
Mais a sua luz, meu amor, o teu viver,
Nada em mim poderá dizer
Que o sol nasce todas as manhãs,
Que a lua brilha na paixão
E que no meu coração o sangue faz pulsar
No seu todo e intenso esplendor...

Quando nas estrelas não luzir
O fulgor azul dos céus, é que o seu olhar
Dentre os astros fez se apagar
Todo o amor que entre nós foi de existir...

E nada mais, meu amor, nada mais
Me será de luar e até mesmo de sorrir...

Se que um dia isso puder acontecer
Nada mais de profundo que não de você
Eu poderei dizer de amar...

Hoje ainda há o sol sobre as montanhas,
E o meu todo amor por você
Somente haverá de se desfazer e apagar
Quando nesse mundo eu não tiver
O que em mim se faz dizer
Que só você, meu amor, há de existir...

E quando de você o fulgor azul dos céus
Dentre as estrelas não brilhar,
É que entre os astros fez se apagar
O amor que entre nós é de eu sentir...

E nada mais, meu amor, nada mais
Me será de luar e até mesmo de sorrir...

Poeta Dolandmay


IRONIA

O que de ti, é em mim tão belo, amor,
Se a nada me convence o seu coração?
O vil sentimento que me oculta a dor
Não a vês, irônica, sob a minha paixão!

Estendo os meus versos, a seu clamor;
O canto de ira, de um imenso vulcão.
E um grito afinado balbucia o condor:
Voz de mim, que dos astros vêm e vão...

Além da lua alva busquei te esquecer,
E, nos mistérios, o teu amor entender...
Mas só o cicio de tua voz, compreendi!

Murmúrio demência, a sua paixão leve,
Pois o irônico poema que te descreve
Não é em mim tão belo! Como é em ti!

Poeta Dolandmay


O NOME DELA É PAIXÃO

Tão deslumbrante, minha rainha, meu amor.
Pele de seda, cheirosas curvas, quente...
Com teu brasar de atração e de furor
Esquece-me o mundo ao teu beijo eloquente!

Tanto aos deuses eu a roguei... Tão dependente,
Aos meus insanos carinhos de primor...
Que me destes aos teus íntimos, simplesmente,
Como profana de ternuras e de esplendor!

Visão sem olhos, à alma louca, fosse outrora...
Pois minha prenda, minha pomba, tu és agora
O meu conforto ao deserto frio de ansiedade...

Como as rosas, eterna tu me seja a deslumbrar...
Pois que o meu corpo tu já fazes exaltar
Desde o princípio em que te vejo à insanidade...

Poeta Dolandmay


ÊXTASE OCULTO

Quando gemes, ao meu desejo insano,
Pulsando às veias do teu corpo quente,
Tão louca, desnuda, e, independente,
Cumpre-se em paixão o meu engano...

O estro desdenhado em minha mente,
Que outrora, me fosse vil e soberano;
Que distante me fosse ao grito humano,
E eleva-me, o amor que clareia e sente...

E quando em verdade sussurra tua voz
Aos meus ouvidos moucos, delírios,
Ouve-me em elegância o teu esplendor...

Esquece-me aos tímpanos o meu algoz,
Deliras puramente aos seus martírios;
Que em demência tu és o meu vasto amor.

Poeta Dolandmay