O JORNALISMO E A POESIA
Arievaldo Teixeira Donato, o poeta Ari Donato, nascido em janeiro de 1953, cresceu na Vila Nova, um dos primeiros bairros de Guanambi, no interior da Bahia, quando a cidade registrava pouco mais de 5 mil habitantes.
Começou seus estudos em 1959, no Jardim de Infância, na Praça da Bandeira, com a professora Maria de Lourdes Fernandes.
No ano seguinte, iniciou o curso primário, na rede pública estadual, com a professora Maria Dolores Primo. Ainda no primário, do 2º ao 5º ano, estudou com a professora Hermosina Leão (uma parte no Grupo Escolar Getúlio Vargas) e, em 1964, submeteu-se à admissão ao ginásio.
Entre 1965 e 1968 estudou no Ginásio e Escola Normal São Lucas, da rede particular, com bolsa fornecida pelo colégio. Entre 1969 e 1971 cursou e concluiu o Curso Normal, no Colégio Estadual Governador Luís Viana Filho, diplomando-se professor primário.
Em 1972 foi para Salvador. Trabalhou no Banco de Crédito Real de Minas Gerais, na Rua Chile, e, em 1974, prestou vestibular para o curso de Comunicação Social (com habilitação em Jornalismo) da Universidade Federal da Bahia.
Era repórter de A TARDE quando concluiu o curso, em 1978. Em A TARDE, começou a trabalhar em novembro de 1977, na Editoria de Esportes, sob o comando do jornalista Genésio Ramos, falecido no primeiro semestre de 2007.
Foi editor do suplemento A TARDE Rural, do jornal A TARDE, por quatro anos, até agosto de 2007. Depois, foi Editor de Sucursais e coordenador das Sucursais até 31/8/2008, quando pediu demissão (aposentou-se).
É servidor do Poder Judiciário baiano, lotado na Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Estado.
No início dos anos 1970, foi o primeiro presidente do Centro Cultural Assis Chateaubriand, do Colégio Luís Viana Filho, em Guanambi. Na mesma época trabalhou no serviço de alto-falantes e de programação do Cine Teatro Sorbone.
Na Universidade, integrou a Comissão de Imprensa do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que editava o jornal Viração. Foi um dos fundadores do Centro Estudantil de Guanambi (CEG) e da Residência Estudantil de Guanambi (REG), no final dos anos 1970.
É casado. Tem dois filhos, ambos bacharéis em Comunicação Social: Mariana (jornalista) e Rodrigo (publicitário).
Jornalista
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JORNAL DA CIDADE ONLINE
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ILHA
Ao me orientar
aponto o braço direito
para o leste.
Então, porque na vida
tenho de ter um norte?
O ocidente, o sul…
Que sentido tais pontos
têm em minha lida?
Pois, se o Sol se vai ao findar o dia,
ilumina a Lua meus passos.
Ah! Pudesse eu voar,
deixar para traz
esta torturante ilha…
Ascenderia. E seus olhos
meus olhos buscariam.
Se eles os meus não vissem,
pois tão longe
estamos um do outro,
clamaria então o seu nome
por cima dos vales, rios e montes.
Ao me orientar
aponto o braço direito
para o leste.
Então, porque na vida
tenho de ter um norte?
O ocidente, o sul…
Que sentido tais pontos
têm em minha lida?
Pois, se o Sol se vai ao findar o dia,
ilumina a Lua meus passos.
Ah! Pudesse eu voar,
deixar para traz
esta torturante ilha…
Ascenderia. E seus olhos
meus olhos buscariam.
Se eles os meus não vissem,
pois tão longe
estamos um do outro,
clamaria então o seu nome
por cima dos vales, rios e montes.
- Ari Donato -