GILBERTO MAHA:
“VIVENDO PARA A POESIA”
Texto de Jackeline Serávia
Gilberto Maha, pseudônimo de Gilberto Carlos Ferreira, um boêmio andarilho, nascido em Niterói, RJ, numa sexta para sábado à meia noite, entre os dias 15 e 16/10/1948. Só podia dar mesmo num boêmio.
Desenvolveu seus estudos entre sua amada cidade de Niterói (Externato São Jorge, Colégio José Clemente e Plínio Leite), Santo Antônio de Pádua, RJ (Colégio de Pádua – Internato), Faculdade de Economia da SUESC – Sociedade Universitária de Ensino Superior e Cultura, na cidade do Rio de Janeiro, Universidade de Torino – Itália e Universidade de Madrid – Espanha.
Quando jovem no internato em Pádua, RJ, fugia do dormitório do Farol, durante as noites semanais para tocar, cantar, apaixonado e embalado por Lupicínio Rodrigues, Evaldo Gouveia e Jair Amorim, entre outros e declamar poesias na sinuca do Jessé, nos bares e bordéis desta cidade, embalado e inspirado por Alaor Scisinio e J. G. de Araújo Jorge.
Já nos finais de semana, seguia para Itaocara/RJ, cidade que o despertou para a poesia. - “Foi nessa época em que conheci, aprendi a ouvir e a gostar, vivendo poesias de Alaor Scisinio, Sirley Marra e os contos e causos de Jodir e Juquinha Marra, os maiores poetas e contistas que conheci, pessoalmente, em minha vida.”.
Prestou serviço militar em plena repressão contra a sua vontade, tornando-se um militar rebelde, pois que já escrevia protestos antimilitarismo, e por isso vivia em “cana”. Amante da vida e pela vida! Boêmio por natureza. Três casamentos que o deram 3 filhos e 4 netos.
Viveu 23 anos de sua vida profissional ligado à industria automobilística, entre as Américas, Europa, África, Oriente Médio.
Participou das Antologias Poéticas do XIV, XV e XVII Congresso Brasileiro de Poesia, nos anos 2006, 2007 e 2009, respectivamente, da Antologia de Poemas, volume 3, do Café Filosófico “Das Quatro”, em 2007 e da Antologia Poética do V Belô Poético, também em 2009.
Hoje, assiste tecnicamente advogados, juízes e desembargadores, no que diz respeito a Direito de Águas do Brasil. E ainda assim, continua vivendo, não da poesia, mas sim para a poesia.
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Retrato
Vamos
seja aquele
que todo o seu ego
quer que você seja
Que tirou a máscara
que fez de você cego
pensando que era
o que já não é
Vamos
seja aquele
que já vê o mundo
Que sente, pressente
e até prevê
que a vida não foi feita
só num segundo
que o homem não mente
e sua mente não vê
Vamos
tire você
de dentro de ti
Que fez do sorriso
seu pranto sorrir
Que tirou de seus lábios
maldito sufoco
e se fez de bem louco
ensinando a mentir
Vamos
traga você
para fora do palco
e se mostre bem alto
até seu retrato
na parede surgir
E que todos entenda m
que o palhaço de outrora
acabou nesta hora
e já pode partir
GilbertoMaha
Vamos
seja aquele
que todo o seu ego
quer que você seja
Que tirou a máscara
que fez de você cego
pensando que era
o que já não é
Vamos
seja aquele
que já vê o mundo
Que sente, pressente
e até prevê
que a vida não foi feita
só num segundo
que o homem não mente
e sua mente não vê
Vamos
tire você
de dentro de ti
Que fez do sorriso
seu pranto sorrir
Que tirou de seus lábios
maldito sufoco
e se fez de bem louco
ensinando a mentir
Vamos
traga você
para fora do palco
e se mostre bem alto
até seu retrato
na parede surgir
E que todos entenda m
que o palhaço de outrora
acabou nesta hora
e já pode partir
GilbertoMaha