sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ANDRÉ ANLUB

ANDRÉ ANLUB: “FAÇO DAS ARTES MINHA ORGIA”

André Luiz Barbosa da Silva, conhecido como André Anlub, nascido em 05 de janeiro de 1971 em Belém do Pará, tendo sido criado desde um ano de idade, no Rio de Janeiro, onde trabalha como Protético Dentário.

André Anlub é um carioca, que desenvolve trabalhos em várias vertentes das Artes, como pintura, escultura e escrita (textos, poesias e músicas).

Seu interesse pela pintura se iniciou através do contato com as tintas quando trabalhou durante muitos anos com silk-screen, a partir da adolescência, e cresceu exponencialmente quando foi morar em Itaipava, após 32 anos no Rio de Janeiro.

Foi nesse distrito de Petrópolis, cercado de verde, que aflorou com mais força a vontade de se expressar por meio da pintura, assim como da escrita. Neste período produziu boa parte de suas obras, inclusive “A Indígena Gestante”. Obra que faz parte dos artistas do Acervo Permanente do MAC – Bahia.

Em 2009 de dedicou mais à escrita, publicando um livro de poesias “Poeteideser”, em fevereiro de 2010.

Atualmente continua se dedicando à escrita, organizando seu segundo livro de poesias, assim como preparando sua primeira grande escultura em madeira, entalhando um grande tronco de cajazeira, e pintando novos quadros.

No início de agosto de 2011 saiu seu primeiro e-book solo (Imaginação Poética), em parceria com o Beco dos Poetas, que já pode ser adquirido em vários sites da web!

"Gosto muito de escrever, gosto de poesia, gosto de pintar, tocar bateria, gosto de viver longe de vida vazia. Faço das artes, minha orgia." (André Anlub)



Site do Autor:
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Uma obra no - Museu de Arte Contemporânea - MAC - BAHIA
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PERDIDO NO ESPAÇO

Viajo por entre galáxias
Estrelas cadentes
Buracos negros
Na velocidade da luz

Espelho-me em grandezas
No infinito
No belo, bonito
Em muitas certezas
Inclusas no tempo e na imaginação

Contudo me acho
Perdido no espaço
Sem pé nem cabeça
E com muita incerteza
De um ser que retorna
De volta ao chão

Vejo-me inseguro, tonto em perigo
Meu próprio inimigo
Poeira estrelar
Em um eco obscuro
Anéis de Saturno
Construo um abrigo
Em um planeta vazio
Chamo de meu lar

André Anlub


Espírito de Natal é Natal de Esperança (Acróstico)

Espero ansioso o momento
Sossego não existe para mim
Presunçoso e atento
Indo e vindo sem fim.
Risadas nos lábios dos entes amados
Início da contagem regressiva do momento
Término de mais um ano cansado
O mês só poderia ser o dezembro

Dezembro de alegria e festa
Estouro de rolhas e fogos

Natal vem a tona felicidade que resta
Amigos, comidas e jogos
Tudo na mais saciada alegria
Até lembrar de uma criança carente
Latente, morrendo de fome na esquina

Enfim...

Nada ou “nothing”?
Antes falar em inglês
Tanta burocracia
Agora digo a vocês
Largo a hipocrisia

Dou a razão a quem tem
Era pra ser diferente

Entre o ser e não ter
Sempre o Natal é dos ricos
Pobres não tem nada na mesa
Esperam o velho barbudo
Recebem é muita indiferença.

Ao menos oremos por eles
Na hora da nossa ceia
Com pedidos de dias abençoados
Ajuda para os necessitados.

André Anlub


Flecha estimada

A flecha sai sem perigo
Mas atinge certeira o peito
Faz da idolatria o seu jeito
Não há escudo ou abrigo.

Empíreo foi miragem da vida
Largando as inúteis tristezas
Erguendo o amor, realeza
Tem-se ausência da ferida.

Com rugas da concupiscência
Transforma a paixão em excelência
O calor mais ameno agora.

Consorte na alma e espírito
Sussurro que se trocou pelo grito
Velando o amor que aflora.

André Anlub


"Os as e es"
O cheiro da flor faz desejo
O corpo que sua e se alaga
O brilho da alma deslumbra
O poder da mão que afaga.

A força do beijo que revive
A luz dos olhos de quem ama
A chama faz incêndio no tálamo
A beira do abismo que insiste.

E dentro no corpo que clama
E os gemidos que altos inibem
E atrozes ouvidos enxeridos
E com inveja a todos deprimem.

André Anlub


Quão a lagarta
O amor sempre irá perseverar... Onde houver verdade
Como chuva caindo sem querer... Molhando com a mais bela intenção
Regando e fazendo vida
Revigorando a criação.

O amor acontece...
Sendo o ser autônomo
Como a lagarta que se torna borboleta
A beleza de dentro para fora
Aflorando na certeza de sua sensatez.

André Anlub