Carmen Luiza Braga
Poeta nasceu na cidade de Camaquã, nome indígena que significa SEIOS GRANDES, interior do Rio Grande do SUL, próxima a Lagoa dos Patos, a maior e mais exótica lagoa do Brasil. No dia 01/11/56, dia de Todos os Santos, poderia ter nome de Santa, mas foi batizada com um nome que significa POESIA, poeta desde sempre, participou da Coletânea "A poesia das sete mulheres", anualmente participa da Revista "Cidade da Poesia", mas não se detém apenas a poesias, já escreveu vários livros que por falta de patrocínio estão na gaveta.
Meus versos
Receosos de ideias novas
De atravessar rios e pinguelas
Ficam atordoados com a prova
Fazem serenatas nas janelas
Não buscam a travessia
Nem palavras estranhas
Só falam de amor e fantasia
Ou dessa saudade tamanha
Tudo meloso demais!
Se repetindo desesperados
insistindo sempre mais
Em serem emparelhados
Receiam cometer heresias
Nada dizem de coisas vadias
Do veneno que circula no vinho
Fazendo-se carinho
Versos comportados
Sempre os mesmos sem pecados
Não sabem das madrugadas
Apenas dos sonhos guardados
Das lágrimas sufocadas
Queria diferente a travessia
Mesmo que cometesse enganos
Seria só poesia
A ilusão dos anos.
carmen
Receosos de ideias novas
De atravessar rios e pinguelas
Ficam atordoados com a prova
Fazem serenatas nas janelas
Não buscam a travessia
Nem palavras estranhas
Só falam de amor e fantasia
Ou dessa saudade tamanha
Tudo meloso demais!
Se repetindo desesperados
insistindo sempre mais
Em serem emparelhados
Receiam cometer heresias
Nada dizem de coisas vadias
Do veneno que circula no vinho
Fazendo-se carinho
Versos comportados
Sempre os mesmos sem pecados
Não sabem das madrugadas
Apenas dos sonhos guardados
Das lágrimas sufocadas
Queria diferente a travessia
Mesmo que cometesse enganos
Seria só poesia
A ilusão dos anos.
carmen
