terça-feira, 31 de julho de 2012

Jonas Rogerio Sanches


Biografia Jonas Rogerio Sanches

Nasci em Catanduva-SP no ano de 1982 em uma humilde família que me proporcionou uma boa educação, desde tenra idade tenho aptidão para a leitura e por escrever, mas, só em 2010 quando conheci a poetisa, escritora e minha grande amiga Elsy Myrian Pantoja que tive o incentivo de mostrar meus escritos para o mundo, foi quando montei meu blog "Trilhas de Luz".

No início de 2011 publiquei meu primeiro livro, "Trilhas de Luz" pela Editora Clube de Autores e desde então não parei mais de escrever, no início de 2012 publiquei meu segundo livro, "Nas Asas da Poesia", também pela Editora Clube de Autores e no dia 31 de julho publiquei o meu terceiro livro, “Alquimia Poética”. Sou membro do Grupo de Poesias "Guilherme de Almeida" em Catanduva, membro da Associação Internacional Poetas del Mundo e Academico Fundador da Academia Virtual Brasileira AlmaArte e Poesia.



Alquimia Poética



Para adquirir meus livros clique no link baixo que você será direcionado a loja!!
https://clubedeautores.com.br/book/132757--Alquimia_Poetica



Jornal da Cidade Online
http://www.jornaldacidadeonline.com.br/leitura_artigo.aspx?art=4992

Clube de Autores --http://clubedeautores.com.br/authors/35652

Del Mundo-http://a-internacionalpoetasdelmundo.blogspot.com.br/2012/04/membro-jonas-rogerio-sanches.html

AVBAP - http://66.7.209.225/~academia/academicos/j/jonas_r_sanches/index.htm


Blogs:

Trilha de Luzhttp://trilhasdeluz.blogspot.com.br

CRUZ E A ROSAhttp://acruzearosa.blogspot.com.br/







Saudade Minha... Versos Seus

Noites que passam como os dias
Já não me assolo em falsos lamentos
Deixo a chuva entrar pela janela

E molhar o cobertor empoeiradoDias longos...
Tão longos quanto às noites
Que parecem flutuar em um mesmo momento
E a saudade já é comum...
Fez juramentoSegundos que duram horas...
Sem vocêDias lúgubres...
Como as noites sem luaE o lamento é de saudade...
De vocêO leito frio é desconvidativo...
Fujo à poesiaE nela encontro-me com seus traços
Seus ternos e doces traços...
ConvidativosQue me inspiram a continuar...
VivendoLutando, chorando...
Vencendo Alimentando essa vontade de voltar
Tendo a certeza que o tempo joga o jogo
E a esperança a pouco pálida... Enrubesceu
Dando o ritmo em meus versos que são seus
Ressuscitando o coração que padeceu

Jonas Rogerio Sanches



"Eu Não Sei Fazer Chover"

Pra que correr?
Se o tempo não tem fim...
Pra que morrer?
Se minha vida não termina...

Pra que chorar?
Se eu posso ir dormir...
Pra que viver?
Se minha morte nem nasceu...

Prefiro caminhar pelas trilhas pedregosas
Sem fardos nem bagagens pesadas
Meu sorriso é sincero e minhas palavras de alma
Minha vontade é suprema e meu amor voou

Então vou ficar calado e meditar
Vou escutar a própria voz da criação
E do verbo materializado vou tomar
Uma lição que habita somente meu olhar no espelho

Pra que sofrer?
Se meus cabelos estão crescendo
Pra que gritar?
Se meu silêncio fala por mim

Colisões são necessárias para haver mudanças...
E eu não sei fazer chover nos ásperos solos sertanejos...

Jonas R. Sanches


"Crepúsculo de Inverno"

Ah! O crepúsculo...
Hora tão mágica
Detentora de todos os risos e lágrimas
É aonde me vejo transparente em reflexo

E a alma balbucia limiares lilases
Quando dessa hora cega aos olhos
Anjos assistem divinais corais transcendentes
E os ecos Eclesiásticos retumbam poeticament e

Pois é o beijo da luz nas trevas
O ciclo harmônico em plenitude
Fogareiro se acende nos crepitantes corações
E uma angustia sorrateira aperta a garganta

É a mágica... É o crepúsculo...
Rendendo espíritos livres elementais
E na floresta dos sonhos herméticos
Os Arcanos se multiplicam entre os cadinhos

Se fosse o sol meu guia... Adormeceria
Mas a Luz de minh’alma é o lampejo
E estrelas jorram dos pensamentos sutis
Produtos de evoluções e choques convulsivos

E nos meus sentires ríspidos
Degusto olores e olhares introspectos
Faminto das cores frias que cedem o entardecer
Pintando uma tela de autocompreensão com todas as nuances
Então resta um esboço de mim... No lei to d’água
Se desmanchando junto ao dia... Alimentando a noite

E o fim é somente uma passagem natural entre começos...

Jonas R. Sanches