terça-feira, 21 de maio de 2013

José Vieira.


José Vieira.

José Vieira nascido em 1967 em Torres Novas Portugal.
Casado e com filha

Formado na universidade da vida,viveu vários anos no estrangeiro.
Fala 5 línguas das quais inglês,espanhol, francês,alemão e italiano.
Motorista profissional de camiões em toda a Europa.

Tem como hobbie a escrita pela qual se apaixonou.
Escreve porque sente a necessidade de através da escrita poder sonhar.
Através da escrita tem a possibilidade de transmitir aos outros emoções.
Graças a sua família e algumas pessoas amigas que o incentivaram a escrever publica em vários grupo de poesia tendo também a sua pagina no facebook.

Tendo já sido conviado para participar em alguns livros com os alguns dos seus poemas.



José Vieira Poemas:
 http://josevieirapoemas.blogspot.pt/


 Pagina:
https://www.facebook.com/JoseVieiraPoemas

Grupos Fecebook:

https://www.facebook.com/groups/401817149875056/
https://www.facebook.com/groups/364421603650114/

https://www.facebook.com/groups/Artedasletrasperdidas/

https://www.facebook.com/groups/132836860203562/
https://www.facebook.com/groups/169600173177674/
https://www.facebook.com/groups/104204709743650/
https://www.facebook.com/groups/323007744468507/
https://www.facebook.com/groups/Poetesetecrivainsdumonde/






O PALHAÇO TRISTE

Senhores,Senhoras
As boas vindas para ele
Silencio,tensão,momentos de emoção
Por fim ele entrou
Caiu,tropeçou,logo se levantou
Adultos sorriam,viu as crianças gritar
Gritavam de alegria,gritavam de emoção
Viviam um momento magico
Um momento de ilusão
Luzes ,musica,o rufar dos tambores
Quedas,cabriolas,desafios e graçolas
Tinha uns sapatos gigantes
Calças ao xadrez cintilantes
Suspensórios onde voavam borboletas
Sorriso enorme pintado no rosto
A multidão em suspense encantava
E foi então que após mais uma canção
Mais uma graçola,uma cabriola , tudo acabou
Fez uma vénia ,sorriu
Todos aplaudiram,gritavam ,mas ele saiu
Após o pano passar,sentou-se,limpou-se e pos-se a chorar
Ele nunca tinha sido criança
Nunca tinha ido ao circo ver os palhaços

JOSE VIEIRA



Filha
Horas que não passam, eternidades à espera,
Amanhecer longínquo,
O que vejo da janela,
Porque não chegas, por onde andas?
A tua juventude, a tua rebeldia,
A inocência esperta, a aprendizagem dia apos dia.
Tu que tudo queres saber,
Tu , que tudo achas que sabes,
Porque me fazes sofrer, quando sei que nada sabes.
Tu com um sorriso no olhar,
Inocência no coração, a bondade na alma,
A vida plena de ilusão.
Tu, sim tu que acreditas
Quando te digo o que deves fazer.
Porque dizes que sim,
Quando embora me escutes, não vais aprender.
Com a tua juventude, a vontade de viver,
Por quedas e conquistas, muito irás ver.
Estarei sempre a teu lado,
Pois é minha obrigação,
És carne da minha carne,
És ser do meu ser,
Vives sempre no meu coração.
Obrigado por me fazeres feliz,
Teu pai.

JOSE VIEIRA



O sentido das palavras

Sentado na secretaria
Escuto as palavras que fluem
Pensamentos, emoções, alegrias, desilusões
Transcrevo vidas, realidades
Algumas histórias, outras verdades
Tempos presentes, passados distantes
Adultos destilam tempos de criança
Crianças antes do tempo, Lutas de vidas sem passado
O presente embriagado por alegria e dor
Vivem a vida a correr, não podem parar
Momentos de prazer, realidades distantes de ser
Momento que vivo por estas vidas escrever
Brinco com as palavras, procuro um sentido
Escondo-me nas letras, deste meu mundo perdido
Aqui me encontro
Sou feliz quando escrevo

JOSE VIEIRA



Dança de letras

Mistura de letras
Palavras que cantam
Frases encontradas nos sentidos
Letras em sintonia que nos encantam
Uma mão que escreve
Os sentidos que enaltece
Dançam as rimas um bailado
O poeta livre, acordado
Escreve o que vê
Palavras escritas no silêncio
Alegria para quem lê
Sobe o pano neste palco de leitura
Os actores, um sorriso, ternura
Mais uma página para virar
Estou cansado, arrumo os papéis
Chega o amanhecer, vou-me deitar

JOSE VIEIRA



Almas Gémeas

Eu sou eu,
Tu és tu
Duas fénix
Entre a neblina
De penas cintilantes
Ao amanhecer
Duas almas,
Duas estrelas,
Duas formas de viver,
Dois sentidos despertos,
Para o mundo conhecer.
Perdidos no nada,
Encontrados no pensamento.
Pausas de bem-estar no arvoredo.
Dois corações,
Batendo abismados
Não!
Claro que não...
Tudo certo
Sabemos que temos razão
Somos duas almas,
Almas gémeas.

José Vieira